Segundo a DGS, a obesidade constitui um problema de saúde pública e uma doença crónica. Trata-se de uma patologia em que o excesso de gordura corporal acumulada pode afetar a saúde.
Com origem em inúmeros fatores, a obesidade constitui uma ameaça grave para a saúde e um flagrante fator de risco para o desenvolvimento e agravamento de outras doenças. Requer, por isso, um grande e continuado controlo.
Já tivemos oportunidade de informar que Portugal ocupa o 4° lugar dos países da OCDE com a população mais obesa! Cerca de 67,5% da população acima dos 15 anos tem excesso de peso ou é obesa. E em crianças com idades entre os 5 e os 9 anos de idade, Portugal aparece em nono lugar.
O sedentarismo assola cerca de 70% da população Portuguesa que afirma” nunca ou raramente” ter praticado exercício. É também preocupante constatar que apenas 20% da população com mais de 15 anos cumpre as recomendações de praticar exercício pelo menos 3 vezes por semana.
Perante um cenário tão preocupante, urge analisar comportamentos e estilos de vida da população logo em idades mais precoces. Combater o sedentarismo fomentando a atividade física orientada aliada a uma alimentação cuidada irão evitar não só a obesidade como muitas outras doenças associadas, nomeadamente diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e oncológicas. Relembre todos estes factos e números neste link.
O risco metabólico é cada vez mais ameaçador para a população em geral. Este indica o risco de vir a desenvolver doenças associadas à obesidade. O risco metabólico mede-se com recurso ao índice de massa corporal (IMC) e à avaliação do perímetro abdominal.
Conte com a ajuda de um profissional habilitado para efetuar uma avaliação fidedigna e posterior interpretação e contextualização dos valores apurados. Os valores por si só podem não traduzir a sua real condição. Mais importante ainda, tenha em consideração que um profissional qualificado terá mais sensibilidade e conhecimento para adequar e individualizar o treino à saúde de uma pessoa que poderá estar comprometida e com eventuais comorbilidades associadas. Treinar de forma aleatória ou mal orientada poderá danificar uma estrutura que, por si só, pode já estar sacrificada com o excesso de peso. Treinar aquém das capacidades é contraproducente mas exceder uma dada condição é insustentável e trará consequências fisiológicas negativas.
Igualmente importante será não desvalorizar sintomas e nunca descurar a ida ao médico.