A maioria de nós aprecia uma boa música e cada um tem o género musical com que mais se identifica e, claro, gostos não se discutem!
Muitos praticantes procuram na música uma fonte de motivação extra para os seus treinos de força. Será a melhor estratégia? Talvez vez não! Há cada vez mais evidências que nos levam a acreditar que a música poderá sacrificar a concentração e interferir no foco interno.
Como vemos, o silêncio é uma estratégia cada vez mais válida quando procuramos intensidade e controlo em cada repetição. Este, permite-nos “escutar” melhor o corpo, prestar mais atenção à técnica e, acima de tudo, melhorar a eficácia e a segurança no treino. Uma óptima conexão mente-músculo é fundamental para que se preste a devida atenção à qualidade movimento, consciência corporal e conseguir as adaptações necessárias à evolução.
Por isso, entendemos ser prudente em não treinar com sons altos e acima de tudo que não aprecia. As músicas mais recentes e badaladas da actualidade presentes em algumas playlists ou até algumas “faixas” de determinadas aulas pautadas pelo ritmo da música poderão não proporcionar o ambiente mais adequado ao seu treino.
No entanto, se no seu caso, a música for um requisito obrigatório no seu treino, poderá optar por sons mais neutros e com um volume mais baixo.
Texto de Gonçalo André
Adaptado de Resistence Institute biomechanics and research