Devido à pandemia a maioria das crianças viu-se privada de muitas das oportunidades ao nível da atividade física. As brincadeiras na escola, o desporto escolar, atividades lúdicas e recreativas em associações ou as modalidades nos clubes foram interrompidas ou perturbadas.
Se por um lado os ecrãs e as tecnologias foram aliados na continuidade da aprendizagem dos conteúdos programáticos, por outro, podem ter comprometido e, eventualmente continuar a ser também uma ameaça ao seu desenvolvimento físico e eventualmente emocional e mental.
Um estudo da Universidade de Washington tentou verificar a relação entre o tempo que as crianças despenderam à frente dos ecrãs e a sua saúde mental durante a pandemia da COVID-19.Num inquérito feito a 1000 crianças em idade escolar, os pesquisadores desta Universidade descobriram que a as crianças fisicamente mais ativas e que dispenderam menos tempo à frente dos ecrãs têm uma melhor saúde mental.
Os autores deste estudo, chegam mesmo a sugerir que a Pandemia teve um impacto negativo nas necessidades ao nível da saúde mental das crianças.
A fim de evitar esta disrupção devemos fomentar ao máximo a prática de exercício e proporcionar momentos lúdicos, ativos e também relaxantes ao ar livre às nossas crianças.
Professores, Treinadores, amigos, colegas, pais, filhos, avôs e netos, tios e sobrinhos devem caminhar juntos nesta causa.