As dúvidas quanto à “dose mínima”, entenda-se tempo e intensidade, de exercício físico para diferentes objetivos estão sempre presentes em inúmeras pessoas que nos procuram e outras tantas, que por outras vias, tentam começar ou recomeçar uma vida mais ativa.
Por isso, partilhamos os resultados de um estudo longitudinal, conduzido pela Universidade de Harvard que acompanhou mais de 115.000 americanos por um período de 30 anos.
Entre tentar perceber-se qual a quantidade mínima de exercício por semana, para beneficiar a saúde, e a quantidade máxima, para colher mais recompensas de saúde, foram apurados dados bastante interessantes.
Descobriu-se que entre 300 a 600 minutos de exercício físico, de intensidade moderada, por semana reduziam o risco de morte por todas as causas por 26% a 31%; por sua vez pessoas que faziam 150 a 300 minutos de exercício físico, de intensidade vigorosa, por semana tinham um risco mais baixo de morte na ordem dos 21% a 23%. De salientar que aqueles que cumprem a dose mínima de 150 minutos semanais de exercício físico moderado a redução do risco de morte baixa para valores entre 20% a 21%, por seu lado os que optam por 75 minutos de exercício físico vigoroso os valores cifram-se nos 19%.
A maioria dos benefícios de saúde atingem-se com os mínimos já existentes, mas fazer mais pode ajudar na otimização da saúde. Do mesmo modo, fazer mais que os 600 minutos não demonstrou ser superior na redução do risco ou melhoria na longevidade, mas também não aumentou o risco de dano.
Contudo, gostaríamos de recordar um tema similar já aqui tratado onde destacamos que os “benefícios dos 30 minutos variam de acordo com o que os indivíduos realizam no restante tempo do dia”. Esta última frase fazia referência aos 150 minutos (30min*5 dias por semana) supracitados, por isso será importante contextualizar e articular com outras evidências e perceber que para indivíduos bastante sedentários os 150 minutos podem ser insuficientes.
Continuação de bons treinos.
Referências: