A sua saúde cardíaca parece beneficiar de atividades que propiciam que o seu coração “bata um pouco mais forte” não esquecendo sempre a sua tolerância para a atividade selecionada.
Realização de caminhadas, voltas de bicicleta ou mesmo a dança incluem-se no grupo das atividades acima referidas.
Contudo a maioria das pessoas aparenta desconhecer que o treino de força, que geralmente consideramos apenas direcionado para o trabalho da massa muscular também pode ajudar no combate à doença cardíaca.
Aliás existe já bastante evidência que combinação de treino de força com treino de resistência é superior à realização de apenas treino de resistência para indivíduos com doença cardíaca em fase de recuperação para diversos marcadores.
“No passado, acreditava-se que músculos mais fortes eram considerados apenas benéficos do ponto de vista funcional – ou seja, facilitavam a realização das tarefas do dia-a-dia.” Dr. I-Min Lee, professor em Harvard Medical School.
Nos dias que correm existe cada vez mais interesse em perceber como o treino de força pode também baixar o risco de diabetes e doença cardiovascular. E sabendo que a massa muscular tende a reduzir-se com o avançar da idade é importante retardar esse fenómeno.
Deste ponto de vista não nos cansamos de dizer o quão é importante em manter e “construir” massa muscular por esta ser muito importante em controlar o açúcar no sangue diminuído o risco de resistência à insulina e assim ajudando a prevenir a diabetes, tipo 2, um grande fator de risco para a doença cardíaca.
Retomando a reabilitação cardíaca o treino de força é muito importante para esse objetivo embora ainda persista algum debate quanto à intensidade mais recomendada para otimização desse fim. Contudo os mais recentes estudos parecem inclinar para programas de maior intensidade (≥ 70% de 1 RM) por estes aumentarem mais a força muscular enquanto as necessidades cardiovasculares agudas são menores.
Continuação de bons treinos.
Referências:
– Can stronger muscles pump up your heart health? – Harvard Health;
– Dynamic strength training intensity in cardiovascular rehabilitation: is it time to reconsider clinical practice? A systematic review.