pullover
Biomecânica
22 de Junho, 2020

Análise biomecânica do Pullover com haltere e com cabos

Ao final de alguns meses retomamos as nossas análise biomecânicas que já vínhamos habituando os nossos leitores, hoje trazemos uma análise comparativa entre o mesmo exercício mas realizado com diferentes objetos, Pullover com haltere e Pullover com cabos.

Optamos por simplificar as nossas análise de modo a sermos mais assertivos e a que a nossa mensagem seja de mais fácil compreensão.

Na primeira opção, Pullover com haltere, podemos observar que da posição inicial, ombro em maior flexão, até à posição final, mais extensão do ombro, a resistência diminui ao logo da amplitude articular. O mesmo será dizer que da posição da esquerda até à posição da direita o exercício vai ficando cada vez mais fácil.

Pullover com halter.
Pullover com haltere.

Por sua vez, quando realizamos o Pullover com cabos, acontece completamente o contrário. À medida que vamos até à posição final, mais extensão do ombro – imagem da direita, o exercício vai ficando cada vez mais difícil, mais resistência.

Pullover com cabos.
Pullover com cabos.

A resistência que falamos resulta do peso que escolhemos e da relação desse mesmo peso com o eixo articular, neste caso situado no nosso ombro.

Outro aspeto particular é que se queremos estimular os extensores do ombro, no caso do primeiro exercício – Pullover com haltere, temos de obrigatoriamente terminar com os braços perpendiculares ao nosso tronco, diríamos que tínhamos cerca de 90 graus disponíveis para estimular essa musculatura, a partir do momento que continuamos a mover o haltere a estimulação muscular seria outra.

No caso do exercício Pullover com cabos esse problema não se coloca porque a linha da força é a direção do cabo, logo temos um potencial de estimulação da amplitude articular de quase o dobro (+/- 180 graus).

Assim se tivermos as duas opções disponíveis a segunda possibilidade, Pullover com cabos, deve ser privilegiada, não só porque a evolução da resistência adapta-se melhor à nossa capacidade de desenvolver força interna mas também porque podemos manipular o ponto de partida dos cabos e assim ajustar a quantidade de flexão do ombro necessária e possível por cada praticante.

Continuação de bons treinos.

Referências:

  • Adaptado de: RTS (Resistance Training Specialist) – Tom Purvis.

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