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29 de Janeiro, 2019

AMPLITUDE DE MOVIMENTO – QUAL A IMPORTÂNCIA?

Quando se fala em amplitude de movimento (ADM) é necessário compreender a amplitude de movimento ativa e a amplitude de movimento passiva. Muito resumidamente, a ADM ativa traduz-se na amplitude de movimento que a sua articulação é capaz de percorrer ativamente usando os seus músculos, enquanto a ADM passiva traduz-se na amplitude de movimento que a sua articulação é capaz de percorrer com a ajuda de outra pessoa, um profissional da saúde a fazer algumas avaliações por exemplo. Neste artigo vamos centrar-nos na ADM ativa e como podemos utilizá-la a nosso favor na prevenção de lesões e optimização dos resultados.

Quando se fala em amplitude de movimento (ADM) é necessário compreender a amplitude de movimento ativa e a amplitude de movimento passiva
A amplitude de movimento ativa traduz-se na amplitude de movimento que a sua articulação é capaz de percorrer ativamente usando os seus músculos

Quem nunca ouviu as célebres expressões: “Agacha até lá abaixo!” ou “Desce a barra até ao peito”. Se costuma estar atento às nossas publicações já sabe que não existem exercícios nem critérios de êxito iguais para indivíduos diferentes, sendo por isso mesmo necessário uma maior consciência quando se quer treinar de forma segura. O que acontece frequentemente é o indivíduo durante a execução de um determinado exercício ser levado para fora da sua ADM ativa, muitas vezes devido à falta de controlo associado ao uso de cargas excessivas pela ideia de que mais é melhor, conduzindo a um défice de força muscular vs. carga externa com mais fadiga acumulada, reduzindo a tensão do(s) músculo(s) alvo e sobrecarregando outras estruturas como as articulações, ligamentos e tendões. Isto pode ser evitado se conhecer os seus limites articulares em cada segmento corporal e trabalhar dentro deles, evitando assim a dissipação de forças para outras áreas onde o risco de lesão é muito elevado.

A ADM passiva traduz-se na amplitude de movimento que a sua articulação é capaz de percorrer com a ajuda de outra pessoa, um profissional da saúde a fazer algumas avaliações por exemplo.

Outra situação que também ocorre frequentemente e todos nós já assistimos numa sala de musculação, é o indivíduo que está a executar um movimento numa amplitude bastante reduzida devido ao excesso de carga. Normalmente o intuito é o aumento de massa muscular e até faz sentido uma progressão na carga externa, contudo perde-se uma excelente oportunidade de estimular o músculo ao longo de todo o seu ciclo de alongamento-encurtamento. Nestes casos os ganhos de força ocorrem dentro de uma amplitude muito específica, negligenciando outras posições mais débeis que poderão ter repercussão mais tarde nas tarefas do dia a dia. Importa ressalvar também que limitar a ADM ativa pode ser uma estratégia para trabalhar fora dos limites articulares onde o indivíduo sente dor ou desconforto, devendo haver sempre o intuito de uma microprogressão de modo a lá chegar com o tempo.

O que acontece frequentemente é o indivíduo durante a execução de um determinado exercício ser levado para fora da sua ADM ativa, muitas vezes devido à falta de controlo associado ao uso de cargas excessivas pela ideia de que mais é melhor.

A pergunta que deve estar a fazer a si próprio neste momento é “Como é que sei a minha ADM ativa?”. Procure um profissional do exercício físico que o avalie e recolha toda a informação necessária para os exercícios que pretende executar com maior segurança e se tiver oportunidade faça um acompanhamento personalizado onde todos estes pormenores são levados em conta.

Saiba mais sobre o nosso método de avaliação em:

http://ptxexcellence.com/pt/ativacao-muscular/

Texto de Fávio Faísca

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