A capacidade para a concretização de exercício físico e performance pode ser aprimorada com a sua realização a longo prazo – adaptação. O exercício físico parece então apresentar os seus melhores benefícios quando estabelece relações duradoiras com todos nós.
Isto porque apresentamos a capacidade de nos adaptar a esses estímulos e dessa forma melhorar as nossas prestações, sejam a que nível for, desde o praticante informal até ao atleta profissional.
Por isso é importante percebermos como as adaptações ocorrem já que esse entendimento nos trará mais facilidade em prescrever o exercício correto.
Em resposta ao exercício somos capazes de alterar o fenótipo do músculo esquelético, o armazenamento dos nutrientes, a quantidade e o tipo de enzimas metabólicas, a quantidade de proteínas contrácteis, entre outras.
A alteração do nosso fenótipo é consequência da frequência, intensidade e duração do exercício em combinação com a nossa idade, genética, género, alimentação e história de treino do próprio indivíduo.
De forma generalizada, quem treina por longas sessões de treino melhora a capacidade de entrega de oxigénio aos músculos, indispensável para a produção de energia, e capacidade de resistência. Por seu turno aqueles que treinam com auxílio de resistências elevadas vão obter músculos maiores e mais fortes. Esta tem sido a classificação clássica da especificidade do treino.
Contudo como qualquer indivíduo irá responder ao treino (adaptação) irá variar de acordo com coisas que entendemos e (provavelmente) muitas que desconhecemos! Das quais entender os mecanismos moleculares que fundamentam a mudança do fenótipo muscular com o treino.
Continuação de bons treinos.
Referências: