Começa a aproximar-se a altura do ano em que necessitamos de fazer nova mudança de horário, neste caso para a hora de inverno significando mais uma hora de sono. Este procedimento continua a ser alvo de debate sobre os seus potenciais malefícios, tanto na mudança para a hora de verão como para a hora de inverno.
Através do nosso senso comum poderemos mesmo notar algum decréscimo na nossa performance física ou mesmo nos nossos clientes.
No sentido de aclarar esta ideia foi realizado um estudo onde se analisou os resultados de diversas maratonas, por um período de 18 anos (2000 a 2018), e comparou-se esses registos obtidos em dias imediatamente a seguir à alteração da hora com os mesmos registos, mas em alturas diferentes do ano.
Em ambos os casos os resultados obtidos foram piores nos dias subsequentes à mudança de hora, especialmente quando a alteração era para hora de verão.
Estes resultados parecem indicar piores marcas quando se dorme menos e sugerir que o nosso organismo funciona de forma menos eficiente quando o nosso “relógio interno” está parcialmente dessincronizado com o tempo ambiental.
Quando, por várias razões, interferimos com o “relógio interno” podemos ver por alguns dias parte das nossas capacidades comprometidas.
Neste sentido o “The American Academy of Sleep Medicine” sugere que se eliminem as alterações e que se adote um horário para todo o ano, que possa alinhar, da melhor maneira possível, o ritmo circadiano e resulte em maiores benefícios de saúde para a população em geral.
O sono representa um dos quatro pilares da nossa saúde, como já referimos em artigos anteriores, por isso é relevante criarmos hábitos no sentido de preservar a sua boa utilização para a nossa saúde, bem-estar e segurança.
Bons treinos e bom descanso (sono).
Referências: