Nesta altura do ano muitas pessoas procuram o ginásio para praticar exercício e melhorar determinados aspetos que consideram importantes para sua saúde ou porque foram aconselhados por alguém próximo.
Uns pretendem melhorar a postura, outros querem aprender a respirar melhor, outros procuram “esticar-se porque sentem os músculos presos”, sentirem-se mais fortes, funcionais e claro, perder peso.
Como já tivemos oportunidade de partilhar, um exercício consiste na produção de força interna, ou seja a força produzida pelos nossos músculos, como resposta a uma força externa, que é a resistência criada por qualquer material ou massa, com o objectivo de alcançar um determinado resultado (Tom Purvis – RTS).
O que tornará uma aula/ modalidade ou exercício realmente adequado é a manipulação deste jogo de forças de forma assertiva, coerente e constante para que se adeque ao corpo que está a nossa frente. Compete ao treinador tomar as respectivas decisões, ou seja, escolher os equipamentos, os desafios, pensar em progressões e até mesmo regressões para que um dado exercício estimule os tecidos de forma a não comprometer os mesmos e proporcionar as já tão faladas adaptações positivas.
Embora tornasse tudo mais simples, dificilmente se conseguirá esta harmonia com um programa, protocolo, guideline ou coreografia que procura servir um vasto leque de pessoas.
Qual a melhor aula ou modalidade? Se calhar essa aula não existe ou não há uma resposta peremptória a essa questão.
A melhor aula ou modalidade para si será aquela que se baseia num processo e é capaz de se acomodar as vezes que forem necessárias com vista a um dado resultado mas sem sacrificar o corpo.
Adaptado do curso RTS – Personal Trainer na Ortopedia