As máquinas de musculação durante muitos anos foram vistas como más da fita, tanto que o “treino funcional” se popularizou em detrimento do seu uso, principalmente por estas serem consideradas pouco “funcionais”.
Pois a verdade é que se tratam de ferramentas como outras quaisquer e a sua utilidade depende também do seu conhecimento e de como as usamos.
Contudo em vários cenários são indispensáveis porque permitem, de forma quase única, estimular o tecido muscular de uma maneira bastante estratégica, possibilitando alcançar adaptações positivas que se podem refletir na qualidade de vida de quem as usa.
Mas, como já referimos a grandeza da sua utilidade é proporcional ao conhecimento de quem as usa e de como as usa.
Para nós na PTX é uma ferramenta fundamental porque grande parte do nosso processo assenta num contínuo de progressão onde o rácio risco/benefício é um grande condicionador de toda a nossa atividade.
Isto será o mesmo que dizer que apresentam muitos benefícios e riscos controlados comparativamente a outros cenários de exercício.
Evidentemente que existem máquinas que, do ponto de vista da sua própria mecânica, não são muito favoráveis aos objetivos supramencionados mas a mestria na sua utilização poderá colmatar bastante esse tipo de deficiências.
Para um público generalista parece-nos que oferece também uma forma de colocar mais população a exercitar-se sem que haja a necessidade de uma particularização do treino tão grande. Desde de que certos requisitos sejam cumpridos.
Se só tivermos um “martelo” na nossa caixa de ferramentas tendenciosamente vamos resolver todos os desafios com o martelo… isto poderá em certos casos acarretar muitos riscos.
Por isso em jeito de conclusão aconselhamos todos os profissionais que as usam a apostar no estudo da biomecânica e da mecânica das próprias máquinas para que a vossa ferramenta não seja unicamente contar repetições. Este fator será preponderante no vosso sucesso e dos vossos clientes.
Continuação de bons treinos.
Texto de Tiago Gago