Esta semana partilhamos a visão da nossa colega Luísa Raposo sobre a temática, o treino no atleta vs cidadão comum, que lançamos para discussão na semana passada.
“Os personal trainers (PT) têm a missão de colocar mais pessoas a fazer exercício físico de qualidade, evidenciando como prioridade a saúde, independentemente do tipo de pessoa que o pratica.
Os tipos de pessoas com quem os personal trainers trabalham são:
– Pessoas que procuram o bem-estar e a estética e que não praticam qualquer desporto;
– Pessoas que procuram saúde;
– Pessoas que têm movimentos repetitivos no âmbito laboral;
– Pessoas que praticam uma modalidade como forma de hobbie e querem potenciar a sua performance e ainda minimizar o risco de lesão;
– Pessoas que são atletas profissionais e fazem disso a sua profissão.
Em cada tipo de pessoa o personal trainer é o responsável por potenciar a condição física e a tolerância ao esforço individual, sem comprometer a sua integridade, desde o atleta ao cidadão comum.
É importante que o personal trainer tenha um mindset de constante desenvolvimento no que toca à aquisição de conhecimento, independentemente se estão no início da carreira ou já têm vários anos de experiência. A dedicação ao estudo do corpo humano, em todas as suas vertentes, vai fazer com que possamos entregar exercício como forma de otimizar a sua saúde e melhorar a atividade dos diferentes tipos de público.
Dando ênfase às quatro primeiras pessoas, mencionadas acima, é o dever do personal trainer ler o corpo de cada pessoa, ensinando-a, dando-lhe ferramentas para que estas façam uso do seu corpo da melhor forma para superar os obstáculos diários do trabalho, família e tempos livres.
Os personal trainers são profissionais que estão muito ligados à parte estética, no entanto têm mais potencial para além disso. Conhecer o corpo humano de dentro para fora e ter uma visão raio-x vai ajudar tanto a melhorar a nível estético como a aumentar as probabilidades de melhorar a condição músculo-esquelética.
O personal trainer deve ainda ter em conta o gosto pessoal da pessoa, criando um equilíbrio entre o treino, que é melhor para ela, com o que ela gosta.
Considerações finais: os profissionais de exercício devem criar uma experiência única à pessoa que os procura, conhecendo-a a fundo, desde a parte física à parte emocional geral e diário.
Texto de Luísa Raposo.