No nosso blog a temática do envelhecimento ativo é comum, pois parece-nos evidente que na presença de exercício e atividade física adequada, as consequências do envelhecimento podem ser substancialmente atenuadas.
Mas quando falamos de exercício físico interessará a forma como este é realizado? Será uma abordagem mais tradicional, levantando e baixando os “pesos” de forma lenta e controlada, inferior ou superior a uma abordagem que privilegie a potência, ou seja levantando os “pesos” rápido e baixando de forma lenta!
Embora na abordagem em que se privilegia um treino com base na potência tenham-se registado melhores resultados, essa informação deve ser interpretada com muita cautela, isto porque nos estudos selecionados as amostras foram sensivelmente pequenas. Logo, recomenda-se que se investigue mais neste sentido, com estudos que obtenham amostras maiores.
Outra questão importante é que um treino com base na potência é sempre mais desafiante na perspectiva volitiva e também para alguém com limitações físicas ou cognitivas. Por isso as preferências dos clientes devem ser tomadas em conta, especialmente se queremos que o exercício seja realizado de forma consistente.
De acordo com a interpretação da PTX, apesar de melhores resultados (treino de potência), sugerimos a utilização do bom senso e avaliação do custo/benefício para determinada pessoa.
A sua aplicabilidade não envolve custos acrescidos e isso é bastante bom e uma excelente oportunidade mas as limitações supracitadas requerem do treinador muita cautela e uma maior aversão risco.
Referências: