A fragilidade é uma condição que acompanha o processo de envelhecimento e está associada a efeitos adversos como quedas, distúrbios de mobilidade, necessidade de cuidados de longo prazo e inclusive morte. É caracterizada pelo declínio de múltiplos sistemas fisiológicos e respetiva susceptibilidade a agentes de stress.
Rockwood et al define a fragilidade como” um síndrome multidimensional de perdas de reservas de energia, capacidade física, cognição, saúde dando origem a vulnerabilidade.”
Existe um modelo para classificar a fragilidade que consiste na avaliação de 5 componentes físicos: “perda de peso não intencional, baixa força de preensão, auto-relato de exaustão, velocidade lenta de caminhada e baixa atividade física”
É interessante assinalar que ainda esta semana a PTX publicou 2 vídeos nas redes sociais sobre a importância de um indicador na saúde que é ainda desconhecido por muitos – a força da preensão. Como podemos constatar a força de preensão é mesmo considerado um importante indicador de incapacidade de mobilidade e um preditor de resultados relacionados com a saúde.
A fragilidade é um conceito dinâmico, ou seja, significa que a gravidade deste estado pode mudar em ambas as direcções.
Cada vez mais autores sugerem que a força e a função em idosos podem ser melhoradas com intervenções que incluam exercício físico e que este é uma estratégia preventiva no retardar da fragilidade.
Segundo uma revisão sistemática “ Evidências sobre Atividade Física e Prevenção da Fragilidade e Sarcopenia entre Pessoas Idosas: Uma Revisão Sistemática para Informar as Diretrizes de Atividade Física da Organização Mundial da Saúde” existem evidências de que a atividade física é uma intervenção eficaz para prevenir a fragilidade em pessoas com 65 anos ou mais. Os resultados sugerem que intervenções que incluam o treino com resistências quando combinadas com o treino de cardiovascular, de equilíbrio e função provavelmente têm impacto positivo na fragilidade, no entanto, é necessária uma investigação mais aprofundada para se chegarem a conclusões firmes sobre a modalidade de atividade física ou a dose necessária para produzir benefícios preventivos na fragilidade.
A PTX é cada vez mais procurada por pessoas com idades superiores a 65 anos e continua empenhada em acompanhar as directrizes das entidades de saúde, focada em aumentar o conhecimento e aprimorar os métodos de trabalho de forma a corresponder a quem nos procura e confia a sua saúde.
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